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O jovem cubano Lester Domínguez, que ainda não voltou a andar desde que foi assaltado em Holguín em março do ano passado, começará na segunda-feira uma nova técnica de reabilitação voltada para se manter em pé.
Lester está internado no hospital Julio Díaz, em Havana, onde começará a usar o bipedestador, um dispositivo que permite posicionar uma pessoa em posição bípede, ou seja, em pé. Essa postura vertical previne complicações músculo-esqueléticas, cardiovasculares, respiratórias, entre outras.
Além disso, o jovem está fazendo exercícios respiratórios, outros para reabilitação, recebendo ozônio e seguindo uma dieta, pois está abaixo do peso ideal de gordura.
"Ele se sente muito bem de saúde e um pouco otimista em relação à sua recuperação", disse seu pai, Dennis Domínguez, no Facebook.
Lester Domínguez começou na segunda-feira passada uma nova reabilitação, exatamente no dia do seu 19º aniversário.
Viajou de Holguín para o hospital Julio Díaz em Havana em busca de outras técnicas para continuar sua recuperação.
"Lester pensa que em dois meses pode começar a andar, espera que essa fé se torne realidade com os recursos disponíveis naquele hospital, e diz aos seus seguidores para se cuidarem, que Cuba está enfrentando muitos atos de violência e assassinatos, e que as leis são muito flexíveis", disse Dennis em seu perfil no Facebook.
O rapaz decidiu continuar sua reabilitação em Havana após passar um ano e três meses sem conseguir dar um passo. Durante esse tempo, ele conseguiu ganhar mais força nos braços e nas pernas e tem sensibilidade em todo o corpo. Isso traz esperanças para ele e para seu pai.
No final de maio, Dennis revelou que estava tentando interná-lo no Julito Díaz para começar alguma terapia que lhe permitisse voltar a andar.
Naquela época, o rapaz pediu que o ajudasse a sair do país, após perceber que em Cuba não há condições para seu desenvolvimento.
"O menino percebe que tudo se complica com os problemas dos apagões em Cuba e não tem as condições necessárias para essa evolução. Ele me diz que a melhor maneira de eu ajudá-lo é saindo do país", disse Dennis.
"Temos muitos familiares fora e, no final, sempre com uma mão atrás e outra à frente, e para não ficar pedindo esmola pela sua recuperação, ele me diz para tentar por Nicaragua. Vou ver se consigo agradá-lo, mesmo que seja a última coisa que faça na vida", ressaltou.
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