Um sismo de magnitude 4.2 foi sentido em vários municípios das províncias de Granma e Santiago de Cuba pouco depois das seis da manhã desta terça-feira, segundo relatou nas redes sociais Enrique Diego Arango Arias, Chefe do Serviço Sismológico Nacional no Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS).
Arango Arias destacou que o tremor ocorreu exatamente às 6h11 e foi perceptível "em várias localidades da província de Granma e nos municípios de Guamá e Santiago de Cuba".
O sismo ocorreu nas coordenadas 19,75 de latitude norte e 77,23 de longitude oeste, a aproximadamente 20,51 quilômetros ao sudoeste de Pilón, em Granma, e a uma profundidade de 10 quilômetros.

"Se foi forte, como rápido", escreveu nos comentários uma internauta que confirmou tê-lo sentido.
Outros residentes da área afirmaram que não perceberam, mas expressaram preocupação com a crescente atividade sísmica na região nos últimos dias.
O CENAIS informou em seu site que, desde os sismos de 6,0 e 6,7 graus ocorridos no dia 10 de novembro, foram registradas até o momento um total de 4.559 réplicas.
Do total das réplicas, a entidade precisou que 106 foram "presumivelmente perceptíveis"; e uma, a de esta manhã, foi relatada como "senti-se forte às 6h11 hora local, com magnitude de 4.2".
"A tensão no Oriente não acaba. Outro tremor perceptível", afirmou no Facebook o jornalista oficialista Lázaro Manuel Alonso ao comentar sobre o mais recente evento sísmico no país.
Em 2023, o Centro Nacional de Pesquisas Sismológicas registrou um total de 7.475 sismos no país, embora apenas 14 tenham sido perceptíveis pela população.
As magnitudes desses eventos variaram de menos de 3 até 5,9 graus, e 70% deles se concentraram na falha Oriente.
Este ano, a atividade sísmica mais notável ocorreu no dia 10 de novembro em Granma, onde foram registrados dois terremotos consecutivos de magnitude 6,0 e outro de 6,7.
Apesar de serem considerados leves pela sua curta duração (o de 6,7 durou apenas sete segundos), causaram danos materiais e mais de uma dezena de feridos.
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