
Vídeos relacionados:
Um barco carregado com 4.000 toneladas de arroz está sendo descarregado na terminal multipropósito do porto Guillermón Moncada, em Santiago de Cuba, desde a noite de terça-feira.
Este carregamento destina-se ao complemento da Cesta Familiar Normada do mês de dezembro, garantindo a entrega de duas libras de arroz por consumidor.
Beatriz Johnson Urrutia, primeira secretária do Partido Comunista em Santiago de Cuba, informou no Facebook que este arroz será distribuído não apenas no território que dirige, mas também nas demais províncias orientais.
A operação, detalhou, conta com brigadas trabalhando intensamente para agilizar a descarga do importante alimento, o qual é comercializado de maneira informal a altos preços.
A informação também foi compartilhada nas redes sociais pela emissora oficialista CMKC Radio Revolución, que destacou em seu perfil no Facebook os “esforços” realizados para garantir que o arroz chegue o mais rápido possível à população.
Este atraso na distribuição, correspondente a um mês anterior, evidencia as dificuldades que os cubanos enfrentam para acessar produtos básicos em meio a uma prolongada crise econômica.
No final de dezembro, os alimentos da cota normada chegaram às armazéns de Santiago de Cuba, que não só é ridícula, mas o governo nem mesmo é capaz de garantir a tempo.
O Ministério do Comércio Interior (MINICIN) divulgou a lista dos produtos que chegam mais tarde às armazéns a cada mês.
Segundo as informações compartilhadas no , a cada consumidor foram distribuídas duas libras de arroz, duas de açúcar, 10 onças de ervilha, um pacote de 115 gramas de café, óleo, sal (de acordo com a composição do núcleo familiar) e leite em pó para crianças de zero a dois anos de idade.
E para piorar a situação, o arroz não apenas chegou tarde às casas, mas também estava sujo e cheio de gorgojos, conforme denunciaram os consumidores nas redes sociais.
Recientemente, o regime cubano anunciou um acordo sem precedentes no qual entrega terras agrícolas a uma empresa vietnamita para a produção de arroz.
Segundo a nota publicada esta quarta-feira em Granma, a iniciativa abrange 308 hectares em Los Palacios, Pinar del Río, com projeção de se expandir até 5.000 hectares no futuro.
Perguntas Frequentes sobre a Crise Alimentar e Distribuição de Produtos Básicos em Cuba
O que inclui a pensão alimentícia de dezembro em Santiago de Cuba?
A quota de alimentos de dezembro em Santiago de Cuba inclui duas libras de arroz, duas de açúcar, 10 onças de ervilha, um pacote de 115 gramas de café, óleo, sal e leite em pó para crianças de zero a dois anos. No entanto, a entrega desses produtos tem enfrentado atrasos significativos.
Por que há atrasos na distribuição da cesta básica em Cuba?
Os atrasos na distribuição da cesta básica em Cuba se devem a problemas logísticos, de transporte e escassez de recursos financeiros. Esses fatores complicam a entrega oportuna de alimentos essenciais à população, que já enfrenta uma crise econômica prolongada.
Como a eliminação dos subsídios à cesta básica está afetando em Cuba?
A eliminação dos subsídios à cesta básica em Cuba está aprofundando o descontentamento popular e aumentando as dificuldades para as famílias, que dependem dos produtos normatizados para sobreviver. Esta medida resultou em longas filas e atrasos na entrega de produtos essenciais.
Quais medidas está tomando o governo cubano para enfrentar a escassez de alimentos?
O governo cubano anunciou que planeja redirecionar os subsídios para as pessoas em situação de vulnerabilidade, embora os mecanismos específicos não tenham sido detalhados. No entanto, essas medidas têm sido insuficientes para enfrentar a crise alimentar que afeta a ilha.
Qual é o estado atual do arroz distribuído em Cuba?
O arroz distribuído em Cuba chega tarde, sujo e com gorgojos, o que reflete o deterioro do sistema de distribuição de alimentos na ilha. Esta situação tem sido denunciada pelos cidadãos, que enfrentam uma crise alimentar severa.
Arquivado em: