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Um cidadão cubano foi preso durante uma importante operação policial que desmantelou uma rede de microtráfico nas cidades de Neuquén capital e Añelo, na Patagônia argentina.
O procedimento, realizado pelo Departamento Antinarcóticos da Polícia de Neuquén e suas divisões locais, resultou na prisão de dez pessoas, na apreensão de cocaína, maconha, ecstasy e mais de 700 mil pesos em dinheiro.
A presença de um estrangeiro entre os detidos acendeu os alarmes das autoridades, que não descartam ramificações internacionais no caso.
Investigação relâmpago: Duas semanas para o desmantelamento
Tudo começou com denúncias anônimas que alertaram sobre movimentos suspeitos em dois pontos-chave: o bairro Gran Neuquén e uma área próxima ao poliesportivo em Añelo.
Em ambos os locais, os vizinhos sinalizavam a suposta venda de drogas em pequenas quantidades, uma situação especialmente preocupante pela proximidade dessas residências a escolas, parques e centros recreativos.
Com a colaboração da Procuradoria de Narcocriminalidade, foram iniciadas tarefas de inteligência que incluíram vigilância encoberta, acompanhamento de pessoas e coleta de provas.
Em menos de três semanas, as autoridades obtiveram o material necessário para solicitar e executar mandados de busca.
Primeiro objetivo: O bairro Gran Neuquén
A primeira operação policial ocorreu no bairro Gran Neuquén, onde uma residência foi identificada como um ponto fixo de comercialização de entorpecentes.
A polícia apreendeu mais de 20 gramas de cloridrato de cocaína, cerca de meio quilo de cannabis sativa e mais de 200 mil pesos em dinheiro.
A proximidade da residência a uma escola primária e a uma área de recreação infantil gerou uma preocupação especial entre os vizinhos, que celebraram a intervenção como uma vitória contra o narcotráfico local.
Neste local, foi detido um homem de 33 anos, suposto operador do ponto de venda.
Segundo objetivo: O núcleo petrolífero de Añelo
A segunda intervenção ocorreu na localidade de Añelo, no coração da atividade petrolífera de Vaca Muerta. Lá, os agentes irromperam em uma residência onde operava uma rede de tráfico mais estruturada.
A operação resultou na apreensão de quase um quilo de cocaína, parte já fracionada para venda e outra em forma de pedra pronta para ser dividida.
Também foram encontradas 16 cápsulas de ecstasy, meio milhão de pesos em espécie e múltiplos telefones celulares, presumivelmente utilizados para coordenar a distribuição e venda.
Neste ponto, nove pessoas foram detidas: cinco homens e quatro mulheres, vários deles com laços familiares e idades que variavam entre 20 e 50 anos.
Um dos detidos foi identificado como cidadão cubano, cuja participação representa um elemento chave na investigação.
O cubano detido: Peça-chave ou peão na rede?
Embora as autoridades ainda não tenham revelado publicamente a identidade completa do cidadão cubano detido, sua presença no grupo de Añelo gerou questionamentos.
Segundo fontes próximas à investigação, o indivíduo não apenas residia na casa invadida, mas também desempenhava um papel ativo nas operações logísticas e de fracionamento da droga.
Sua nacionalidade e os supostos contatos fora do país podem abrir novas linhas de investigação sobre possíveis vínculos com redes internacionais ou rotas de abastecimento de entorpecentes.
As autoridades judiciais não descartam que sua implicação vá além da distribuição local e estão avaliando a possibilidade de cooperação com organismos de segurança nacionais e internacionais para determinar se existem conexões com grupos criminosos transnacionais.
Consequências e projeções
A operação foi considerada pelo governo provincial como um "forte golpe ao microtráfico", especialmente pela contundência das evidências e pela rapidez da investigação.
As forças de segurança destacaram que essas ações estão inseridas em uma estratégia mais ampla de combate ao narcotráfico, que inclui investimentos em armamento, veículos e tecnologia de vigilância.
Por enquanto, os dez detidos permanecem à disposição da Justiça, enquanto continua a análise do material apreendido e seguem-se linhas que podem resultar em novas detenções.
Perguntas frequentes sobre o tráfico de drogas e detenções na Argentina e em Cuba
Por que um cidadão cubano foi detido na Argentina?
O cidadão cubano foi detido na Argentina por sua suposta participação em uma rede de microtráfico de drogas. Ele operava nas cidades de Neuquén capital e Añelo, onde a polícia apreendeu cocaína, maconha, ecstasy e dinheiro em espécie. Sua prisão faz parte de uma operação que resultou na detenção de dez pessoas.
Qual é a situação do tráfico de drogas em Cuba?
Em Cuba, o tráfico de drogas aumentou consideravelmente, com numerosas operações policiais sendo realizadas em diferentes províncias, especialmente em Havana. As autoridades intensificaram seus esforços para combater o narcotráfico, confiscando grandes quantidades de drogas e prendendo suspeitos em múltiplas operações.
Quais drogas foram apreendidas na operação na Argentina?
Durante a operação na Argentina, as autoridades apreenderam cocaína, maconha, ecstasy e uma quantia significativa de dinheiro em espécie. Isso indica a presença de uma rede estruturada de tráfico de drogas com possivelmente conexões internacionais.
Quais medidas o governo cubano está tomando contra o narcotráfico?
O governo cubano intensificou operações policiais e implementou julgamentos exemplares para combater o narcotráfico. Estão focados em desmantelar redes e deter os envolvidos na venda e distribuição de drogas, especialmente em Havana.
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