Paciente psiquiátrico se atrincheirou em apartamento e mantém sua mãe refém em Santiago de Cuba

O homem estaria barricado em sua casa com a mãe, a quem não permite sair.


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Um paciente de esquizofrenia teria mantido sua mãe trancada dentro do apartamento que ambos compartilham na ampliação de Micro 7, no Distrito José Martí em Santiago de Cuba.

Segundo informação recém-compartilhada pelo jornalista Yosmany Mayeta, até o local compareceram uma ambulância e uma patrulha, mas até o momento as autoridades não conseguiram acessar a residência.

Um vizinho da área relatou: "Eles estão há uma hora pensando em como penetrar no segundo andar da escada onde está a ambulância para retirar um paciente psiquiátrico que tem a mãe trancada."

O indivíduo doente, conhecido na área como "Chago", teria protagonizado episódios semelhantes no passado quando se encontra descompensado.

Testemunhas denunciam que a situação é recorrente devido à falta de acesso a medicamentos necessários para tratar sua doença.

"Se sabem que não há medicamentos, por que o deixam sair de Jagua? Esse é um paciente que abre balitas, não deixa subir nem descer ninguém da escada. Não se sabe se a mãe está viva lá dentro porque ele a agride. E não conseguem entrar", expressou com preocupação outra fonte.

O comunicador fez um apelo urgente às autoridades de Santiago de Cuba para agir com rapidez neste caso e adotar medidas definitivas em relação a pacientes psiquiátricos que não têm acesso a tratamento adequado para suas doenças.

Enquanto essas pessoas permanecerem nas ruas sem a sua medicação, representam um sério perigo não apenas para suas famílias, mas também para a comunidade.

Até o fechamento desta nota, não há informações adicionais sobre o incidente, que está em desenvolvimento.

No apartado de comentários da publicação, um número crescente de internautas insta as autoridades a agirem o mais rápido possível para evitar uma tragédia, sugerindo entrar pelo pátio ou pelo balcão adjacente.

"Não entram porque não lhes interessa o que acontece com essa mãe nas mãos do filho... Se fosse outra coisa contra o governo, há muito tempo estariam lá dentro, esqueça isso", opinou um comentarista.

“Se eu fosse um opositor, arrancariam o telhado do edifício”, reiterou outro.

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Perguntas frequentes sobre a crise de saúde mental em Cuba

Por que é crítica a falta de medicamentos para pacientes psiquiátricos em Cuba?

A falta de medicamentos para pacientes psiquiátricos em Cuba é crítica, pois agrava as condições desses pacientes, aumentando o risco de episódios violentos que podem colocar em perigo tanto os próprios enfermos quanto suas famílias e comunidades. A escassez de fármacos essenciais para tratar doenças mentais levou a situações extremas, como agressões e comportamentos perigosos devido à descompensação dos pacientes.

Quais ações as autoridades tomaram diante de situações de crise psiquiátrica?

As autoridades têm sido criticadas por sua demora e ineficácia em responder a situações de crise psiquiátrica, como a falta de intervenção rápida em incidentes onde pacientes têm apresentado comportamentos perigosos. Isso gerou preocupações sobre a segurança pública e a proteção dos direitos humanos dos pacientes. Além disso, não têm implementado medidas eficazes para garantir o fornecimento de medicamentos necessários.

Que medidas as famílias tomaram para lidar com a falta de tratamento em pacientes psiquiátricos?

Ante a falta de medicamentos, algumas famílias optaram por construir celas improvisadas dentro de suas casas para controlar os pacientes durante episódios críticos. Essa medida reflete a desesperação e a falta de opções disponíveis para proteger os pacientes e seus familiares. As famílias enfrentam decisões difíceis para manter a segurança em seus lares.

Quais incidentes recentes destacaram a gravidade da crise de saúde mental em Cuba?

Vários incidentes recentes destacaram a gravidade da crise de saúde mental em Cuba, como o caso de um paciente psiquiátrico que se barricou em seu apartamento e manteve sua mãe refém em Santiago de Cuba. Esses incidentes ilustram o risco contínuo devido à falta de acesso a tratamentos adequados, com consequências perigosas tanto para os pacientes quanto para a comunidade.

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Equipe Editorial da CiberCuba

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