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Uma das vítimas fatais do tiroteio ocorrido nesta quinta-feira na Universidade Estadual da Flórida (FSU) foi identificada como Roberto Morales, um cubano-americano originário de Miami-Dade e trabalhador do campus, conforme confirmaram pessoas próximas à sua família.
A informação foi divulgada por Telemundo 51, que teve acesso a detalhes compartilhados por pessoas próximas e confirmou que Morales trabalhava nos serviços de refeitório na FSU desde 2015, de acordo com seu perfil no LinkedIn.
A emissora também destacou que Morales era conhecido por ser um dos fundadores do restaurante cubano Gordos Cuban Cuisine, muito popular na cidade de Tallahassee.
A morte de Morales foi lamentada publicamente por seu irmão, Ricardo Morales Jr., que publicou uma mensagem na rede social X acompanhada de fotos da família.
“Hoje perdemos meu irmão mais novo. Ele foi uma das vítimas da FSU. Amava seu trabalho na FSU e sua linda esposa e filha. Fico feliz por você ter estado na minha vida”, escreveu.
De acordo com a fonte televisiva, Morales era graduado da Hialeah Senior High School e estudou na própria Universidade Estatal da Flórida, onde trabalhava como diretor de refeitório no campus.
Segundo relatos oficiais, o tiroteio deixou dois mortos e pelo menos seis pessoas feridas, após um estudante abrir fogo com uma pistola registrada em nome de sua mãe, uma agente do xerife do condado de Leon.
O atacante, identificado como Phoenix Ikner, de 20 anos, foi capturado pela polícia e permanece hospitalizado devido a um ferimento, embora seu estado de saúde atual seja desconhecido.
O tiroteio gerou uma situação de emergência no campus universitário, onde estudam cerca de 40.000 pessoas, que receberam ordens de se abrigar e permanecer isoladas por aproximadamente três horas enquanto as instalações eram asseguradas.
Em um comunicado, o presidente da FSU, Richard McCullough, expressou a dor de toda a comunidade acadêmica: “Nos unimos ao luto com as famílias, amigos e entes queridos daqueles que perderam a vida. Acompanhamos os feridos e todos aqueles que sofrem.”
A tragédia voltou a colocar no centro do debate a violência armada nos campi universitários dos Estados Unidos, assim como a facilidade com que muitas armas acabam nas mãos de jovens, mesmo quando estão registradas legalmente por familiares ligados a corpos policiais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou nesta quinta-feira o tiroteio registrado na FSU, qualificando o fato como “uma vergonha” e “uma coisa horrível”.
Trump fez suas declarações durante uma coletiva de imprensa conjunta no Salão Oval com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, após ser questionado por jornalistas sobre o incidente.
Perguntas frequentes sobre o tiroteio na Universidade Estadual da Flórida
Quem foram as vítimas do tiroteio na Universidade Estadual da Flórida?
As vítimas fatais foram Roberto Morales, um cubano-americano de Miami-Dade, e outra pessoa cujo nome não foi revelado. Morales trabalhava na universidade desde 2015 e foi um dos fundadores de um popular restaurante cubano em Tallahassee.
Quem é Phoenix Ikner, o suposto agressor do tiroteio na FSU?
Phoenix Ikner é um estudante de 20 anos da Universidade Estadual da Flórida, filho de uma agente do xerife do condado de Leon. Ele participava de programas juvenis do departamento do xerife e utilizou uma arma registrada em nome de sua mãe no ataque.
Como reagiu a Universidade Estadual da Flórida após o tiroteio?
A universidade ativou imediatamente seu sistema de alerta de emergência e pediu a estudantes e funcionários que se abrigassem. As aulas e atividades administrativas foram suspensas até 18 de abril, e também foram cancelados os eventos esportivos programados para o final de semana.
Que medidas de segurança foram tomadas durante o tiroteio na FSU?
As autoridades garantiram o campus e desplegaram uma forte operação de segurança com a colaboração do FBI e das forças policiais locais. A ameaça foi neutralizada por volta das 15h00., permitindo que os estudantes retornassem às suas residências, embora algumas áreas permanecessem como cenas ativas do crime.
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