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Mike Hammer, chefe da Missão dos Estados Unidos em Cuba, se reuniu esta semana com jornalistas independentes e membros da sociedade civil em Camagüey.
Na quinta-feira, o diplomata visitou os jornalistas independentes de La Hora de Cuba Henry Constantín e Iris Mariño.
Hammer disse na conta de X da Embaixada dos EUA em Cuba que se trata de jornalistas dispostos "a informar o povo cubano e o mundo sobre os acontecimentos na ilha. Tarefa difícil, mas essencial".
Esse mesmo dia, ele se retratou no município de Esmeralda junto ao sacerdote crítico do regime Alberto Reyes.
"Estão claros os seus esforços para melhorar a vida dos mais necessitados e sua aspiração por um futuro melhor para todos os cubanos", disse sobre o católico.
Por sua parte, na sexta-feira o diplomata teve um encontro com um grupo de empreendedores do território.
Em Camagüey, Hammer teve tempo até para se sentar e jogar uma partida de dominó no meio da rua com um grupo de jovens.
“Visitamos Cuba Emprende em Camagüey, que grupo mais impressionante e criativo de empreendedores. Jovens que querem ganhar a vida, assim como seus homólogos nos EUA. Com poucos recursos, montam seus negócios de cafeteria, loja de brinquedos, produtos de beleza e muito mais; até fiquei encantado em descobrir que em Camagüey compartilham o mesmo gosto por cupcakes que nos Estados Unidos. Que tenham sucesso!”, desejou.
Esses percursos do chefe da Missão dos Estados Unidos em Cuba fazem parte de uma série de encontros promovidos por Hammer desde sua chegada a Havana, onde tem realizado conversas tanto com cidadãos comuns quanto com ativistas e opositores, como José Daniel Ferrer, Guillermo Fariñas e Martha Beatriz Roque.
"Quero falar com qualquer pessoa que queira compartilhar suas perspectivas", afirmou Hammer recentemente, enfatizando a importância de ouvir diretamente o povo cubano.
Sua presença em locais emblemáticos como o Santuario da Virgem da Caridade do Cobre e sua disposição para o diálogo cara a cara com cubanos de diferentes esferas despertou o interesse — e também o desconforto — do regime cubano, que o acusou de ingerência em assuntos internos.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, acusou Hammer de se comportar como "um ativista que incita os cubanos a agir contra seu país", justificando as medidas repressivas como defesa diante de uma "potência estrangeira hostil”.
Perguntas frequentes sobre a visita de Mike Hammer a Camagüey e sua interação com a sociedade civil cubana
Quem é Mike Hammer e qual é o seu papel em Cuba?
Mike Hammer é o chefe da Missão dos Estados Unidos em Cuba, com uma carreira de destaque de mais de 35 anos no serviço diplomático. Seu papel em Cuba inclui promover os direitos humanos e fortalecer as relações bilaterais, mantendo um diálogo aberto com a sociedade civil cubana.
Quais atividades Mike Hammer realizou durante sua visita a Camagüey?
Durante sua visita a Camagüey, Mike Hammer se reuniu com jornalistas independentes, como Henry Constantín e Iris Mariño, e membros da sociedade civil. Hammer também jogou uma partida de dominó com jovens nas ruas de Camagüey, refletindo uma abordagem próxima e direta em sua diplomacia. Essas atividades fazem parte de uma série de encontros para ouvir as perspectivas do povo cubano e dialogar com ativistas e empreendedores locais.
Qual tem sido a reação do regime cubano diante das ações de Mike Hammer?
O regime cubano demonstrou desconforto com as ações de Mike Hammer, acusando-o de ingerência em assuntos internos e de atuar como um ativista. O vice-ministro das Relações Exteriores cubano, Carlos Fernández de Cossío, criticou Hammer por encorajar os cubanos a agir contra seu país, justificando medidas repressivas como uma defesa diante de uma “potência estrangeira hostil”.
Por que é importante a visita de Mike Hammer à sociedade civil cubana?
A visita de Mike Hammer à sociedade civil cubana é significativa porque reforça o compromisso dos Estados Unidos com os direitos humanos e as liberdades fundamentais em Cuba. Ao interagir diretamente com cidadãos, ativistas e empreendedores, Hammer busca estabelecer um diálogo aberto e ouvir as vozes daqueles que enfrentam a repressão do regime cubano, promovendo assim uma aproximação mais humana e direta na diplomacia.
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