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O Departamento de Polícia de Tallahassee informou que Phoenix Ikner, de 20 anos e principal suspeito do tiroteio em massa de 17 de abril na Universidade Estadual da Flórida (FSU), foi transferido na segunda-feira para o centro penitenciário do condado de Leon após receber alta hospitalar.
No entanto, os registros judiciais online informaram que ele foi transferido para o Centro de Detenção do Condado de Wakulla pouco depois das 16h15 do mesmo dia.
Segundo informou o Escritório do Xerife do Condado de Leon (LCSO), essa transferência para outra instalação faz parte do protocolo padrão, uma vez que Ikner, nascido em 18 de agosto de 2004, tem vínculos com um assistente do xerife desse condado.
Ikner, que estava quase um mês hospitalizado após receber disparos dos agentes que compareceram ao local do incidente, enfrenta acusações graves relacionadas ao tiroteio na FSU.
Departamento de Polícia do Condado de Leon
No dia 17 de abril, por volta do meio-dia, ocorreu um tiroteio no campus da FSU em Tallahassee. O atirador abriu fogo perto do edifício da união estudantil, causando momentos de terror no campus que abriga quase 40.000 estudantes.
O ataque resultou na morte de duas pessoas, Robert Morales, coordenador de serviços de alimentação na universidade e ex-treinador assistente de futebol na Leon High School, e Tiru Chabba, um executivo de Aramark de 45 anos e pai de família. Além disso, pelo menos seis pessoas ficaram feridas, cinco delas por disparos e uma ao fugir do local.
As autoridades informaram que Ikner usou uma pistola registrada em nome de sua madrasta, que trabalha como agente do xerife do condado de Leon. Durante sua detenção, Ikner foi ferido pela polícia e levado ao hospital sob custódia policial.
Após sua prisão, Jessica Ikner, sua madrasta, se afastou de seu cargo como agente de recursos escolares por tempo indeterminado. O LCSO está investigando o armazenamento dessa arma de fogo, mas as autoridades afirmam que, até o momento, não encontraram indícios de infrações da política.
Antes do incidente, Ikner tinha participado de programas de formação policial e era membro do Conselho Consultivo Juvenil do Escritório do Xerife do Condado de Leon.
Após sua detenção, Ikner invocou seu direito de permanecer em silêncio e não cooperou com as investigações. Atualmente, enfrenta as acusações de homicídio em primeiro grau e tentativa de homicídio em primeiro grau.
Perguntas frequentes sobre o tiroteio na Universidade Estadual da Flórida
Quem é Phoenix Ikner, o suspeito do tiroteio na FSU?
Phoenix Ikner é um estudante de 20 anos da Universidade Estadual da Flórida, identificado como o principal suspeito do tiroteio ocorrido em 17 de abril no campus. Ele é filho de uma assistente do xerife do condado de Leon e havia participado de programas de formação policial. Segundo as autoridades, utilizou uma arma registrada em nome de sua madrasta no ataque.
Quais foram as consequências do tiroteio na FSU?
O tiroteio deixou duas pessoas mortas e pelo menos seis feridas. As vítimas fatais foram Robert Morales, coordenador de serviços de alimentação, e Tiru Chabba, executivo da Aramark. O ataque causou comoção na comunidade universitária e reacendeu o debate sobre o acesso a armas de fogo nos Estados Unidos.
Quais foram as reações após o tiroteio no campus da FSU?
A comunidade da FSU organizou uma vigília em homenagem às vítimas, onde foram expressas mensagens de solidariedade e apoio. O presidente da universidade, Richard McCullough, expressou sua dor e ofereceu recursos de apoio emocional. Personalidades como o governador da Flórida, Ron DeSantis, e o presidente Donald Trump também lamentaram o ocorrido.
Quais medidas foram tomadas na FSU após o tiroteio?
A universidade ativou seu protocolo de emergência, solicitando que estudantes e pessoal se refugiassem. As aulas e eventos foram suspensos temporariamente enquanto as forças de segurança asseguravam o campus. Além disso, o acesso a certas áreas consideradas cenas ativas do crime foi restrito.
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