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Pelo menos 17 dos 18 feridos no descarrilamento do Trem Extra #16, que cobria a rota Holguín–Havana, receberam alta médica nesta quarta-feira, após receberem atendimento no Hospital Universitário Manuel Ascunce Domenech, na cidade de Camagüey.
Somente uma paciente permanece hospitalizada devido a uma fratura no joelho, embora seja transferida em breve por transporte privado, a pedido de sua família, informou o portal oficialista Cubadebate.
O acidente ocorreu na noite de terça-feira, por volta das 21h45, no quilômetro 522,6 da Linha Central, nas proximidades do ponto comercial conhecido como El Cárnico.
Segundo informaram meios oficiais e o ministro de Transporte, Eduardo Rodríguez Dávila, o acidente não deixou vítimas fatais nem feridos graves.
O trem, composto por 12 veículos, sofreu danos no furgão gerador e em dois carros de passageiros, enquanto os nove vagões restantes foram transferidos intactos para a estação de Camagüey. A locomotiva não foi afetada.
Após o acidente, os passageiros que estavam nos vagões não danificados foram evacuados em um trem de socorro até a estação camagüeyana, detalha a informação.
Outros 250 passageiros foram realocados em ônibus para continuar sua viagem em direção a Havana, enquanto três feridos optaram por retornar a Holguín por decisão pessoal, em táxis gerenciados pela Agência Taxis Cuba.
Além disso, os viajantes que estavam nas nove estações restantes da rota também foram transferidos por meios terrestres, como parte de uma operação organizada pelo Ministério dos Transportes.
O acidente gerou a destruição de três trechos de via férrea (cada um com 23 travessas) e a quebra de quatro trilhos, dois na Linha Central e dois na ramal Cárnico. Às 5:00 da manhã desta quarta-feira, começaram os trabalhos de recuperação após a perícia policial, com a participação de cinco brigadas de via e equipes especializadas.
Se colocaram dois trechos de travessas novas e continua o retirado dos vagões descarrilados com uma grua especial, com o objetivo de liberar o caminho antes da chegada do trem Havana–Guantánamo, que foi interrompido temporariamente em Santa Clara e recomeçou sua rota às 10:00 da manhã em direção a Majagua, Ciego de Ávila.
O ministro Rodríguez Dávila afirmou que as autoridades da província de Camagüey realizaram uma ação “louvável” diante do ocorrido.
Além disso, confirmou a ativação de um posto de comando centralizado para coordenar o atendimento aos passageiros, a logística de traslado e as operações de reparo.
Uma comissão investigadora já está trabalhando para esclarecer as causas técnicas do descarrilamento, em colaboração com a Polícia Nacional Revolucionária e outros organismos do Ministério do Interior, informou o regime cubano.
Perguntas frequentes sobre o acidente ferroviário em Camagüey e a situação do transporte ferroviário em Cuba
Quantas pessoas ficaram feridas no acidente ferroviário em Camagüey?
O acidente de trem em Camagüey deixou um saldo de 18 feridos, dos quais 17 já foram liberados. Apenas uma paciente permanece hospitalizada devido a uma fratura na patela.
Quais danos o trem sofreu durante o descarrilamento?
O descarrilamento do Trem Extra #16 afetou o vagão gerador e dois carros de passageiros, enquanto os nove vagões restantes foram transportados intactos para a estação de Camagüey. A locomotiva não sofreu danos.
Quais são as causas do acidente ferroviário em Camagüey?
Até o momento, não foram esclarecidas as causas exatas do acidente. Uma comissão de investigação trabalha em colaboração com a Polícia Nacional Revolucionária e outros órgãos para determinar as causas técnicas do descarrilamento.
Como foi feita a gestão do traslado dos passageiros após o acidente?
Após o acidente, os passageiros foram evacuados em trem de socorro e ônibus. Os passageiros dos vagões não danificados foram levados em trem de socorro para a estação de Camagüey, enquanto outros 250 viajantes continuaram sua viagem em direção a Havana de ônibus.
Quais problemas o sistema ferroviário cubano enfrenta?
O sistema ferroviário cubano enfrenta problemas de infraestrutura deteriorada e limitações técnicas, o que compromete a segurança do transporte público de longa distância. Esses problemas se refletem em acidentes frequentes e na necessidade de reparos constantes.
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